O São José, em 1992, permaneceu, assim como em 1991, no grupo dos clubes de menor força. E se no campeonato anterior a campanha já havia sido ruim, nesta temporada foi ainda pior. Em 26 partidas, a Águia venceu somente 4, terminando a competição à frente apenas do XV de Jaú e do Catanduvense.
Os joseenses deram graças a Deus por não ter ocorrido rebaixamento em 92, todavia esta sorte não se repetiu no ano seguinte... No entanto, deixemos as dores de 93 para o próximo capítulo e vamos agora às regras e ao andamento do Paulistão de 1992.
Regulamento
Na primeira fase os 28 clubes foram divididos em duas chaves com 14 times cada. O Grupo Amarelo comportou as equipes teoricamente mais fracas: América, Araçatuba, Catanduvense, Ferroviária, Marília, Mogi Mirim, Novorizontino, Olímpia, Ponte Preta, Rio Branco, São José, União São João, XV de Jaú e XV de Piracicaba. Já o Grupo Verde foi composto pelos times mais fortes, de acordo com a classificação no campeonato anterior: Botafogo, Bragantino, Corinthians, Guarani, Inter de Limeira, Ituano, Juventus, Noroeste, Palmeiras, Portuguesa, Santo André, Santos, Sãocaerlense, e São Paulo.
Os duelos desta primeira etapa foram dentro das chaves, em turno e returno. Para a fase seguinte, classificaram-se os 6 primeiros do Grupo Verde (São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos, Portuguesa e Guarani) e os 2 primeiros do Amarelo (Mogi Mirim e Ponte Preta).
Já a segunda fase foi dividida em 2 grupos com 4 agremiações cada. Os jogos seriam mais uma vez dentro das chaves, em turno e returno. O Grupo 1 abrigou Ponte Preta, Portuguesa, Santos e São Paulo; enquanto no Grupo 2 estavam Corinthians, Guarani, Mogi Mirim e Palmeiras. Apenas o campeão de cada chave se classificaria para a final
São Paulo e Palmeiras, vencedores de seus grupos, foram, portanto, à decisão. E o Tricolor triunfou sobre o Verdão nas duas partidas, conquistando, desta forma, o título de Campeão Paulista de 1992. Só que o campeonato já havia acabado há muito tempo para o São José. Vamos, então, acompanhar o jogo a jogo da Águia, que é o que interessa para a nação joseense.
Os joseenses deram graças a Deus por não ter ocorrido rebaixamento em 92, todavia esta sorte não se repetiu no ano seguinte... No entanto, deixemos as dores de 93 para o próximo capítulo e vamos agora às regras e ao andamento do Paulistão de 1992.
Regulamento
Na primeira fase os 28 clubes foram divididos em duas chaves com 14 times cada. O Grupo Amarelo comportou as equipes teoricamente mais fracas: América, Araçatuba, Catanduvense, Ferroviária, Marília, Mogi Mirim, Novorizontino, Olímpia, Ponte Preta, Rio Branco, São José, União São João, XV de Jaú e XV de Piracicaba. Já o Grupo Verde foi composto pelos times mais fortes, de acordo com a classificação no campeonato anterior: Botafogo, Bragantino, Corinthians, Guarani, Inter de Limeira, Ituano, Juventus, Noroeste, Palmeiras, Portuguesa, Santo André, Santos, Sãocaerlense, e São Paulo.
Os duelos desta primeira etapa foram dentro das chaves, em turno e returno. Para a fase seguinte, classificaram-se os 6 primeiros do Grupo Verde (São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos, Portuguesa e Guarani) e os 2 primeiros do Amarelo (Mogi Mirim e Ponte Preta).
Já a segunda fase foi dividida em 2 grupos com 4 agremiações cada. Os jogos seriam mais uma vez dentro das chaves, em turno e returno. O Grupo 1 abrigou Ponte Preta, Portuguesa, Santos e São Paulo; enquanto no Grupo 2 estavam Corinthians, Guarani, Mogi Mirim e Palmeiras. Apenas o campeão de cada chave se classificaria para a final
São Paulo e Palmeiras, vencedores de seus grupos, foram, portanto, à decisão. E o Tricolor triunfou sobre o Verdão nas duas partidas, conquistando, desta forma, o título de Campeão Paulista de 1992. Só que o campeonato já havia acabado há muito tempo para o São José. Vamos, então, acompanhar o jogo a jogo da Águia, que é o que interessa para a nação joseense.
PRIMEIRA FASE
Grupo Amarelo
Grupo Amarelo
05/07 - Adhemar de Barros
Araçatuba 0 x 1 SÃO JOSÉ
Gol: Celso Gomes
12/07 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 0 x 0 Ponte Preta
19/07 - Jorge Ismael de Biasi
Novorizontino 2 x 1 SÃO JOSÉ
Gols: Silva (São José); Carlos Zara e Leimar (Novorizontino)
26/07 - Bento de Abreu
Marília 4 x 0 SÃO JOSÉ
Gols: Kel [2], Celso Gomes - contra e Da Silva
02/08 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 2 x 1 Olímpia
Gols: Silva e Paulinho (São José); Otávio (Olímpia)
09/08 - Silvio Salles
Catanduvense 0 x 0 SÃO JOSÉ
16/08 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 1 x 2 União São João
Gols: Silva (São José); Esquerdinha e Glauco (União São João)
19/08 - Zezinho Magalhães
XV de Jaú 1 x 1 SÃO JOSÉ
Gols: Rached (São José) e César (XV de Jaú)
23/08 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 2 x 1 América
Gols: Cido e Rached (São José); Cleomar (América)
27/08 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 0 x 0 Ferroviária
30/08 - Vail Chaves
Mogi Mirim 1 x 1 SÃO JOSÉ
Gols: Rached (São José) e Rivaldo (Mogi Mirim)
06/09 - Décio Vitta
Rio Branco 2 x 1 SÃO JOSÉ
Gols: Paulinho (São José); Júnior e Mazinho (Rio Branco)
09/09 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 0 x 0 XV de Piracicaba
13/09 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 3 x 2 Novorizontino
Gols: Rached [2] e Zé Humberto (São José); Carlos Zara e Genílson (Novorizontino)
16/09 - Tereza Breda
Olímpia 0 x 0 SÃO JOSÉ
20/09 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 1 x 2 Marília
Xaléu (São José); Paulo César e Cavalcanti (Marília)
27/09 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 1 x 1 Catanduvense
Zé Humberto (São José) e Rogério (Catanduvense)
30/09 - Hermínio Ometto
União São João 2 x 1 SÃO JOSÉ
Gols: Tilico (São José); Israel e Esquerdinha (União São João)
04/10 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 1 x 2 XV de Jaú
Gols: Zé Humberto (São José); Maurício o Lopes (XV de Jaú)
07/10 - Mário Alves Mendonça
América 2 x 2 SÃO JOSÉ
Gols: Bolé e Zé Humberto (São José); Cleomar [2] (América)
11/10 - Moisés Lucarelli
Ponte Preta 0 x 0 SÃO JOSÉ
14/10 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 0 x 0 Araçatuba
18/10 - Fonte Luminosa
Ferroviária 2 x 1 SÃO JOSÉ
Gols: Tonhão (São José) e Vanderlei [2] (Ferroviária)
21/10 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 0 x 1 Mogi Mirim
Gol: Válber
25/10 - Barão da Serra Negra
XV de Piracicaba 3 x 0 SÃO JOSÉ
Gols: Cláudio, Dicão e Valmir
01/11 - Martins Pereira
SÃO JOSÉ 2 x 3 Rio Branco
Gols: Aluísio e Silva (São José); Mazinho [2] e Darci (Rio Branco)
O São José novamente foi eliminado na primeira fase, terminando na 12ª colocação em seu grupo. Na classificação geral, um vergonhoso antepenúltimo lugar entre os 28 participantes. Em 26 partidas, a Águia venceu apenas 4, empatou 11 e perdeu outras 11. Os joseenses marcaram 22 gols e sofreram 34, o que deu saldo negativo de 12 tentos.
Estatísticas
Neste Paulistão o São José teve três técnicos. José de Assis Aragão, último treinador do campeonato anterior, foi quem começou no comando e foi também quem mais treinou: uma dúzia de pelejas. Depois, Alípio Galhardo assumiu interinamente, por apenas um jogo. Deodoro veio para assumir de vez o cargo, porém ficou apenas seis partidas. Depois disso, Alípio Galhardo retornou ao banco, nos sete jogos restantes, agora não mais como interino, mas sim efetivo.
Já em relação ao elenco, 25 atletas vestiram a camisa da Águia no certame. Quem mais envergou o manto azul foi o polivalente Cido, que ficou de fora em apenas uma das 26 partidas. E sobre a artilharia, 11 joseenses balançaram as redes adversárias, sendo Rached quem mais marcou: 5 gols, 12 a menos que Válber, do Mogi Mirim, artilheiro da competição.
No que diz respeito ao público pagante em São José dos Campos, a média foi 1.543,4 por jogo, a segunda pior média do São José na elite estadual até então, superior apenas ao Paulistão de 1991. Por fim, chegou o momento de conferir mais detalhes sobre os dados supracitados, além de outros números da Águia no torneio.
Os treinadores do São José
José de Assis Aragão - 12 jogos
Deodoro - 06 jogos
Alípio Galhardo - 08 jogos
Os guerreiros da Águia
25 jogos: Cido
24 jogos: Joãozinho
23 jogos: Sérgio Mendes e Zé Humberto
22 jogos: Bolé
20 jogos: Celso Gomes, Paulinho e Sandro
19 jogos: Silva e Rached
18 jogos: Marcão e Tonhão
12 jogos: Jérson
09 jogos: Marcelo
08 jogos: Piti, Charles e Tião
07 jogos: Aluísio
06 jogos: Assis
04 jogos: Heleno, Walter e Tilico
02 jogos: Xaléu
01 jogo: Douglas e Marcus Vinícius
Os artilheiros joseenses
05 gols: Rached
04 gols: Silva e Zé Humberto
02 gols: Paulinho
01 gol: Celso Gomes, Cido, Xaléu, Tilico, Bolé, Tonhão e Aluísio
Outros dados
Maior vitória: 3x2 (Novorizontino)
Maior derrota: 4x0 (Marília)
Maior sequência de vitórias: 1 jogo
Maior série invicta: 4 jogos
Maior sequência de derrotas: 4 jogos
Maior série sem vencer: 12 jogos
Média de gols marcados: 0,84 por partida
Média de gols sofridos: 1,30 por partida
Maior sequência sem sofrer gols: Charles - 259 minutos
Jogador que fez mais gols numa única partida: Rached - 2 gols (São José 3x2 Novorizontino)
Público pagante no Martins Pereira
13/09 - São José 3 x 2 Novorizontino - 1.981 torcedores
12/07 - São José 0 x 0 Ponte Preta - 1.818 torcedores
04/10 - São José 1 x 2 XV de Jaú - 1.815 torcedores
23/08 - São José 2 x 1 América - 1.765 torcedores
27/08 - São José 0 x 0 Ferroviária - 1.752 torcedores
09/09 - São José 0 x 0 XV de Piracicaba - 1.575 torcedores
27/09 - São José 1 x 1 Catanduvense - 1.545 torcedores
01/11 - São José 2 x 3 Rio Branco - 1.532 torcedores
02/08 - São José 2 x 1 Olímpia - 1.484 torcedores
20/09 - São José 1 x 2 Marília - 1.473 torcedores
16/08 - São José 1 x 2 União São João - 1.469 torcedores
21/10 - São José 0 x 1 Mogi Mirim - 1.439 torcedores
14/10 - São José 0 x 0 Araçatuba - 417 torcedores
Post Scriptum I
Esta foi a oitava matéria da série "A Águia na elite estadual", caros leitores. Nos próximos dias será publicado o nono artigo, que abordará a participação do São José Esporte Clube no Campeonato Paulista de 1993. Enquanto isso, relembrem as postagens anteriores nos links abaixo.
Campeonato Paulista 1981
http://www.intrinsecamentesaojose.blogspot.com.br/2015/11/o-sao-jose-no-paulistao-de-1981.html
Campeonato Paulista 1982
http://www.intrinsecamentesaojose.blogspot.com.br/2015/11/o-sao-jose-no-paulistao-de-1982.html
Campeonato Paulista 1983
http://www.intrinsecamentesaojose.blogspot.com.br/2015/11/o-sao-jose-no-paulistao-de-1983.html
Campeonato Paulista 1988
http://www.intrinsecamentesaojose.blogspot.com.br/2015/11/o-sao-jose-no-paulistao-de-1988.html
Campeonato Paulista 1989
http://www.intrinsecamentesaojose.blogspot.com.br/2015/12/o-sao-jose-no-paulistao-de-1989.html
Campeonato Paulista 1990
http://www.intrinsecamentesaojose.blogspot.com.br/2015/12/o-sao-jose-no-paulistao-de-1990.html
Campeonato Paulista 1991
http://intrinsecamentesaojose.blogspot.com.br/2015/12/o-sao-jose-no-paulistao-de-1991.html
Post Scriptum II
Hoje é uma data muito especial, o segundo aniversário do nosso amado São José.
No dia 13 de agosto de 1933 foi fundado o Esporte Clube São José, porém no dia 24 de dezembro de 1976 houve a mudança de nome para São José Esporte Clube. E não foi apenas o nome que mudou, mas também as cores e o mascote.
O preto e branco deram lugar ao azul, branco e amarelo, enquanto o Formigão se tornou a Águia do Vale. São 82 anos de existência, mas hoje faz 39 anos desta transformação, portanto é uma data que também deve ser comemorada.
Apesar da atual péssima fase, com o pior presidente da história do clube (Benevides Ferneda, o Geleia) e uma diretoria incompetente, com interesses escusos, que não faz nada de bom pela instituição, o São José é um time com muitos feitos grandiosos. São diversas conquistas, glórias e uma imensa torcida apaixonada.
Tradição não se compra, tampouco se apaga.
Feliz aniversário, Águia! A nação joseense te ama e deseja ardentemente que voltes a voar como em seus anos dourados. Parabéns!
Post Scriptum III
Queridos joseenses, amigos, leitores... Amanhã, 25 de dezembro, também é uma data extremamente especial. O Intrinsecamente São José deseja a cada um de vocês um Feliz Natal! Aos cristãos, os votos são: que Jesus possa (re)nascer no coração de cada um de vocês. Muita fé, paz, amor, união, humildade, caridade, partilha, e que estes sentimentos possam permanecer não apenas nesta data, mas no nosso viver. Já aos que não são cristãos, peço a Deus que os abençoe exatamente da mesma forma. Que cada um possa desfrutar deste momento de acordo com suas crenças, lembrando que o respeito ao próximo é essencial. Boas festas!
ANDRÉ CASTANHARE
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