sexta-feira, 4 de abril de 2014

Em Barueri, Águia jogará pela honra e para não repetir 2004 nem 2005


     O São José visitará o Grêmio Barueri, amanhã, no último jogo fora de casa, e penúltimo no campeonato. E falando em último e penúltimo, estas são as colocações das equipes na competição. Enquanto a Águia já garantiu a lanterna, a Abelha, na 19ª posição, ainda tem chances de fugir da degola, mas para isso precisa vencer os visitantes. 
     É verdade que não se pode esperar muito de um jogo entre os dois piores times do torneio, ainda mais quando um deles vive a mais catastrófica crise de sua história. No entanto, os joseenses jogam pela honra e, nesse jogo em específico, jogarão também para não piorar ainda mais outras duas marcas negativas: a pior campanha em um torneio de acesso e a maior goleada sofrida.
     Analisando primeiramente o desempenho do clube mais tradicional do Vale do Paraíba, é inaceitável vencer apenas uma partida em 17 até agora disputadas. No ano em que foi rebaixado pela primeira vez para a A3, 2004, também houve apenas 1 triunfo, mas em 14 jogos. No certame atual, a Águia tem também o pior ataque, a pior defesa e o maior número de derrotas. Neste último quesito, está empatada com o adversário da vez. 
     E falando em derrotas, o São José sofreu a maior derrota do presente campeonato: 6x0 para o Marília. Só que há algo mais incomodando: o Grêmio Barueri foi o responsável pela maior goleada sofrida pela Águia em toda a sua história. Em 2005, no Campeonato Paulista da Série A3, os baruerienses massacraram os joseenses por 8x0. Naquela oportunidade, o São José viajou com apenas 11 atletas, sendo que 3 deles eram goleiros. Edinho, arqueiro titular, foi atacante nessa partida. O seu reserva imediato, Alessandro, atuou como titular, enquanto o terceiro goleiro, Adriano, jogou de lateral-direito. Além disso, o centroavante Toni atuou como zagueiro. 
     Se amanhã as improvisações não serão tão absurdas como há 9 anos, as situações extra-campo de hoje são muito piores, como já é de conhecimento de todos. O que resta é torcer por dias melhores e, quem sabe, duas vitórias nas duas últimas rodadas, para abrandar um pouco a humilhação  que a imensa nação joseense está sentindo desde o janeiro.



      Provável escalação e estádio interditado

     O São José deve entrar em campo com uma equipe muito parecida com a que enfrentou o Monte Azul, domingo, no Stavros Papadopoulos. Porventura, os 11 eleitos para defender as cores da Águia serão: Júnior; Rony, Rodrigão, Amauri e Paulo Henrique; Leandro Ratinho, Dinho Souza, Diego Galo e Gabriel; Rômulo e Glauco.
     E já que mencionamos o estádio do JAC, casa provisória do São José, vale ressaltar que, no momento, o Gregão está interditado. A alegação é de falta de segurança, portanto se a decisão não for revista, os joseenses deverão procurar outro local para disputar a última partida, contra o Batatais, no dia 13/04. 

      Nova velha parceria 

   Com o afastamento do presidente Geleia, Eduardo Pereira, seu vice, assumiu a presidência. Com isso, Júnior Moraes, representante da empresa do ex-jogador da Águia, Alex Tatuí, está de volta pela terceira vez no ano. 
      Os parceiros já estão bancando as despesas para o 2 jogos restantes e a esperança é de que um contrato de 3 anos seja firmado. O próprio empresário deu entrevista afirmando que há um projeto elaborado para reerguer o São José Esporte Clube. Resta saber se nada de consistência mole e trêmula irá atrapalhar desta vez. 

     Transmissão da partida

      Rádio Piratininga: www.radiopiratininga.com.br/frame.php?r=750

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