quarta-feira, 19 de março de 2014

Águia do Vale recebe o Leão da Sorocabana, mas tem outros três obstáculos além do colíder

     O São José receberá logo mais, às 15 horas, no Stavros Papadopoulos, o Capivariano, colíder da Série A2. A torcida da Águia está à espera de um milagre e sabe que o jogo de hoje não será fácil, mas não é apenas o Leão da Sorocabana que preocupa, pois há outras dificuldades estarrecedoras.
     O que é mais difícil: os joseenses vencerem os capivarianos, o time escapar do rebaixamento, os jogadores receberem seus salários ou a torcida acreditar no presidente Geleia? Difícil responder, mas na dúvida, escolha as quatro alternativas.
     Primeiramente o jogo de hoje. Até a penúltima rodada, o Capivariano era o líder isolado da competição, mas tropeçou perante o Grêmio Osasco, diante da torcida, ao apenas empatar. Se levarmos em conta simplesmente a tabela, as chances da Águia vencer são remotas, contudo, se analisarmos o fato de que o GEO estava dividindo a lanterna com o São José, foi até Capivari e arrancou um empate, é possível acreditar.
     Já sobre a questão do descenso, talvez complique um pouco mais, porém não é impossível. Há chances matemáticas já que restam 18 pontos a serem disputados e a Águia está 7 pontos atrás da Garça, primeiro time fora do Z4. Nesta rodada, é impossível os joseenses deixarem o grupo dos desesperados, mas dá para ultrapassar o Grêmio Osasco e sair da incômoda última posição. Para isso, é preciso vencer o Capivariano e torcer para que os osasquenses sejam derrotados, em casa, para o União Barbarense. Ou seja, há dois leões na parada: o que estará em Jacareí tem que perder enquanto o que estará em Osasco tem que ganhar.
     Agora, sobre a questão salarial, já é uma novela que parece estar longe de acabar. Desde dezembro sem receber, com a exceção de um pequeno valor pago em fevereiro, os jogadores joseenses, se não podem ser admirados pela qualidade técnica, devem ser respeitados pela hombridade. Os atletas são guerreiros, pois estão enfrentando situações desrespeitosas que não são encontradas nem na várzea nos dias de hoje, como falta de comida, material para treinar, local para dormir, etc. Ainda assim, estão entrando em campo e lutando pelo time, da maneira como podem. Se a diretoria não fosse amadora, o elenco poderia render mais.
     Por fim, Benevides Ferneda. O que dizer deste senhor? Nada! Certas coisas são tão contrárias à razão que não merecem comentário... E a parceria? Parceria? Que parceria? Talvez nem exista! A verdade é que há tempos que a imensa torcida joseense está sendo feita de idiota pelo pior presidente que o clube já teve e que aparenta estar firme no propósito de rebaixar o time pela segunda vez para a Série A3. Por incompetência e total falta de transparência, uma história gloriosa está sendo destruída.
     Enquanto isso, hoje tem jogo... Quem sabe também tenhamos alguma resposta. Quem sabe?


     
     Transmissão

      Rádio Cidade: www.cidadeam1120.com.br
      Rádio Piratininga: www.radiopiratininga.com.br/frame.php?r=750

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